Elas têm força, beleza, sabedoria… Lutam, empreendem, trabalham. São mães, filhas, avós, tias,amigas, esposas, namoradas… Mulheres guerreiras!
O Dia internacional da mulher, comemorado 08 de março, é um símbolo das conquistas que as mulheres efetivaram no século XX. A data que ficou na história é um marco que traz à reflexão a importância de se olhar para a mulher ainda hoje, em pleno ano de 2023.
Em 1975, a Organização das Nações Unidas, ONU, legitimou o dia 08 de março como o Dia internacional da mulher, em homenagem as mulheres russas, operárias das fabricas têxteis que lutavam por melhores condições de trabalho além da equiparação de tratamento com os homens, e também em lembrança ao incêndio ocorrido numa fábrica em Nova Iorque que vitimou 146 pessoas, sendo 125 mulheres e 21 homens, em março de 1911.
Décadas de engajamento político das mulheres que hoje é acompanhada por uma série de comemorações, mas será que a luta acabou? Conquistamos tudo que merecemos?
As ações e a mobilização feminina foram e ainda são muito importantes para o combate das desigualdades de gênero. O dia 8 de março deve, muito mais do que só trazer comemorações, evidenciar como a mulher é vista pela sociedade, tanto dentro de casa como no convívio social e no mercado de trabalho.
Estudos atuais comprovam que a mulher ainda sofre desigualdade no mercado de trabalho. É claro, que estamos avançando em relação a este assunto, a cada ano vemos mais mulheres inclusas no cenário econômico do país, o que mostra uma mudança na mentalidade corporativa, porém, ainda é preciso olhar para as diferenças salariais, dupla jornada, falta de representação feminina em cargos de liderança, por exemplo.
Respeito é a palavra do ano em pleno 2023. Ainda precisamos lutar por esta palavra pequena que traz um peso enorme. A violência, o assédio e o feminicídio também devem vir à tona neste dia, uma clara evidencia da desigualdade que a mulher sofre.
Na verdade, a mulher não precisa de um dia específico, de uma data pré-estabelecida. O seu dia são todos os dias.
Hoje é o dia para combatermos toda a forma de silenciamento, combater a normalização das inúmeras violências sofridas pelas mulheres ainda nos dias de hoje e, assim, tentar construir uma sociedade sem desigualdade e preconceito de gênero.
Mulher, mesmo frágil, é forte! Em união, sororidade e empatia, podemos evoluir!
Por isso tudo, viva a mulher! Não somente no dia 8 de março, nem tão pouco, no dia das mães e dia das avós, mas viva a mulher todos os dias, nos detalhes, nas mais diversas posições e circunstâncias.
Porque lugar de mulher é onde ela quiser!
Escrito por Cris Di Leva para o site da Dra Naira